A comunicação científica é o pilar essencial para o avanço da ciência, mas sua difusão eficaz depende significativamente da precisão e da rastreabilidade das informações publicadas. Para atender a esses requisitos cruciais, a comunidade científica utiliza uma variedade de identificadores. Neste post, exploraremos a importância de alguns dos identificadores mais comuns na área da comunicação científica.
1. DOI (Digital Object Identifier)
O DOI é a espinha dorsal da comunicação científica digital. Atribuído a documentos, como artigos científicos, ele fornece uma identidade única e permanente. Isso não apenas facilita a citação precisa, mas também garante que o acesso a esses documentos seja estável e duradouro.
2. ORCID (Open Researcher and Contributor ID)
Em um mundo onde as colaborações são essenciais, o ORCID assume o papel de um registro global para pesquisadores. Ele elimina ambiguidades na autoria, proporcionando identificadores únicos e conectando as atividades de pesquisa de um autor ao longo de sua carreira.
3. ISSN (International Standard Serial Number)
Para periódicos e revistas, o ISSN é fundamental para a catalogação e indexação da publicação. Ele fornece uma identificação internacional única para a publicação, garantindo a singularidade e a diferenciação entre todas as publicações do planeta. Isso é essencial para evitar confusões e garantir que os leitores e pesquisadores possam identificar e referenciar corretamente um periódico específico.
4. ISNI (International Standard Name Identifier)
O ISNI é um padrão ISO, usado por bibliotecas, editores, bancos de dados e organizações de gerenciamento de direitos em todo o mundo. É usado para identificar exclusivamente pessoas e organizações envolvidas em atividades criativas. Como um padrão aberto, o ISNI é amplamente difundido na open web e é um componente crítico em aplicações de Linked Data e Web Semântica.
5. ROR (Research Organization Registry)
O ROR é um registro global liderado pela comunidade de identificadores abertos persistentes para organizações de pesquisa. Atribuindo identificadores exclusivos às instituições, ele permite que diferentes sistemas de informação de pesquisa se comuniquem eficientemente.
6. PubMed ID (PMID)
Para a área biomédica, o PMID é uma ferramenta valiosa. Atribuído a artigos no PubMed, ele simplifica a busca e a referência rápida, facilitando o acesso a informações específicas na vasta literatura biomédica.
7. ISBN (International Standard Book Number)
Para livros e outras publicações relacionadas, o ISBN desempenha um papel crucial. Ele simplifica a catalogação e a busca, garantindo que as obras sejam identificadas de maneira única e eficiente.
Ao adotar e entender esses identificadores, a comunicação científica se torna mais transparente, eficiente e conectada. Essas ferramentas não são apenas acrônimos; são os pilares que sustentam a construção de um ecossistema de pesquisa mais forte e colaborativo. Em última análise, ao desvendar esses identificadores, estamos abrindo caminho para uma comunicação científica mais clara, eficaz e impactante.
